O Último Poema
Assim eu quereria o meu último poema.
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
Manuel Bandeira
2 comentários:
Afff...achei que tava anunciando o fim do Farol! Uhuhauhahua
Abraço!
Hahahaha....
Não...tá meio às moscas, mas logo voltamos com mais idéias..
abraço!
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