26 agosto 2005

Novamente, Bandeira...

O Último Poema

Assim eu quereria o meu último poema.
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
Manuel Bandeira

2 comentários:

Anônimo disse...

Afff...achei que tava anunciando o fim do Farol! Uhuhauhahua

Abraço!

F disse...

Hahahaha....
Não...tá meio às moscas, mas logo voltamos com mais idéias..
abraço!