Pensei em cercar o jardim que cultivei com tanto carinho. Assim, eu sozinho posso passear por ele e saborear todos os cheiros, todas as cores fabulosas da minha vida.
Não mais correria o risco de me arrancarem outra rosa ou de pisotearem as violetas e as formigas.
Meu jardim é de teto de vidro e grama fina: sensível e luminoso. Talvez eu o tenha feito com tanto carinho e delicadeza que somente eu mesmo saiba caminhar por ele. Talvez eu tenha que vê-lo destruído, para refazê-lo ainda mais bonito. Talvez eu perca a noção da beleza, e acabe por não mais saber o que é o amor.
Não mais correria o risco de me arrancarem outra rosa ou de pisotearem as violetas e as formigas.
Meu jardim é de teto de vidro e grama fina: sensível e luminoso. Talvez eu o tenha feito com tanto carinho e delicadeza que somente eu mesmo saiba caminhar por ele. Talvez eu tenha que vê-lo destruído, para refazê-lo ainda mais bonito. Talvez eu perca a noção da beleza, e acabe por não mais saber o que é o amor.
2 comentários:
As vezes a gente precisa deixar o jardim ser pisoteado um pouquinho, senão toda aquela beleza fica simplesmente lá, estática. É claro que quem não ajudou a cultivá-lo, nunca, e eu repito nunca, dará o mesmo valor que damos ou que sabemos que o jardim tem. Mas temos que saber conviver com isso, uma vez que estamos tão preocupados com o nosso jardim que raramente enxergamos como são belos os outros jardins também... bjos
Sábias palavras Hildinha! Brigado!Bjos!
Postar um comentário